Quem consome Inteligência?

Será que quem usa os produtos de Inteligência Competitiva e de Mercado (IC&M) ainda é a alta gestão?

Nos anos 1970, a alta gestão era a detentora e determinadora da estratégia da empresa. Do Olimpo de suas salas envidraçadas, eles determinavam as ações dos meros mortais. Dos anos 1980 em diante, outras camadas da hierarquia das organizações passaram a ser envolvidas na elaboração da estratégia. Isso é ótimo, democrático e tudo o mais, mas boa parte das decisões estratégicas ainda acontecem nos níveis hierárquicos mais altos.

É por isso que normalmente os projetos de IC&M têm um patrocinador na diretoria. Sem ele, não se chega nas reuniões de diretoria, os produtos não influenciam a decisão e vão direto para o arquivo redondo, conhecido também como lixo.

Nos anos 1960 e até 1970, havia uma leva de superexecutivos, capazes de tomar decisões que mudavam o mundo apenas olhando para os tickers da bolsa de valores. Era outro mundo: o competidor ficava ali ao lado, normalmente nos clusters de produção. Chevrolet, GM, Ford, estavam todas instaladas em Detroit. Menos de 15 minutos de carro separavam uma fábrica da outra. Mas aí vieram os japoneses e tudo mudou. Agora, os chineses ditam novas regras. E todos competem com todos.

Mas o quanto os altos executivos são influenciados pelas suas equipes? Muitos dos projetos da Link Estratégia são demandados por uma vertical ou um departamento específico de uma empresa. E essas análises vão orientar as equipes, que por sua vez repassam as informações aos decisores no alto escalão.

Com equipes trabalhando remotamente, descentralizadas, espalhadas pelo mundo, como confiar que as decisões vão realmente refletir a melhor opção estratégica para uma empresa? Num ambiente competitivo altamente dinâmico, empresas com atuação global e em diversas verticais precisam confiar nas análises que vem das equipes que estão atuando no mundo real.

A vantagem é que dá para organizar as informações desse bravo mundo novo e entregar mastigadas para os decisores usando técnicas de Inteligência Competitiva e de Mercado. O gestor só vai precisar confiar e decidir. Tremenda responsabilidade, não?

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